Ainda que o calor do meu peito tocasse a quietude dos meus pés
Abrindo os olhares fechados e limpando o preconceito
Certamente ainda seria negado.
O desejo de ver o diferente é maior
Talvez menor que a coragem de vivê-lo
Sendo igual, sempre, para sempre.
Aquilo que de pequeno já queria explodir
Foi assim que um dia vivi a imensa vontade da dança
Sem poder expressar a ninguém tal ânsia
Poder suar o amor através do som
De que vale deixar molhar os olhos?
De que vale dizer que ama?
De que vale parecer o não ser?
Não é certo que tudo acabará?
16/02/11
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