Vamos acabar com essa dúvida que te consome, deixá-la morrer no infinito mar do esquecimento.

Encurtam-se os minutos
Para que te veja novamente
A cada suspiro sinto-me mais perto
Talvez da morte... Talvez da sorte!
Proibido!
Assim vejo minha face e o que nela há
Esperando ansioso a tua volta
Pra perto da minha pele... Perto da minha alma
Ainda reprimindo e renegando essa distância
Que muito ainda afligirá os nossos olhos
Nossos abraços... Nossos amassos!
O entendimento desse sentimento
Ninguém ainda compreendeu
E por todo esse mundo tentarei fazê-lo
Mesmo se não tê-lo seguirei em me tentar
Ainda levarei comigo para sempre
E sempre serei seu
Vivendo no findar dos dias
A triste, inconstante, insistente, eminente
Displicente, muito ardente e super potente
Louca ou decente vontade de te amar!

Meu coração acelerou
Teu corpo me veio à cabeça
Pude sentir novamente
O desejo que talvez não mereça

Teu corpo é o mundo
Onde gozo a felicidade de pensar
Então que acabe o mundo
Onde eu perca o prazer de te amar

Que seja absurdo
Mas tenho que aceitar
Por mais que eu te ame
Não posso mais me entregar

Meu olhar distante do teu
Meu corpo sentindo-se só
Estou vivendo de novo
O desejo que nunca morreu