"É a cada manhã que descobrimos um novo futuro e reescrevemos uma nova história! "

quinta-feira, 28 de abril de 2011

Caminhando por um complexo endireitado de ladrilhos refletores me vi triste e abatido, deixei cair para trás alguém deveras importante. Ao cair no chão ela acabou quebrando um ladrilho, pequenininho, mas acabou quebrando! É tão importante escrever essa história quanto foi vivê-la, sempre me trás a lembrança os pensamentos bons, pensamentos de cinco anos de inocência, de dezoito anos de caminhada por cima dos ladrilhos, os pequenos ladrilhos refletores.
Tirando os meus reflexos refletidos no chão da minha imagem, posso perceber no imenso céu azul as fotos e mensagens trocadas e batidas. Nessa grandeza de imagens relembramos os beijos, os abraços e o quão exagerado-romântico-inacabado pode ser o nosso amor. Essa mulher, que boca não podia apresentar, não podendo ser uma mulher existente, sendo para mim inexistente, pois é certo que se de carne fosse eu a tomaria para mim e pobre do homem que se faz dono de uma mulher. Por que não dizermos o contrário?
Vejo no fim desse caminho uma luz, luminosa não! Iluminada! Por trás dessa luz percebo um olho, um olhar, um olhar com olhos castanho-claros, mais claros ainda ao sentir bater o sol.

“Ao caminho destes olhos vou seguindo, olhos estes que apaixonam qualquer ser, ainda que o canto de Iara com ele tentasse combater, certamente seria derrotado.”

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